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Uma urgência que pode virar solução para o Rio Grande do Sul


24/07/2025

Depois de tudo o que vivemos com a maior enchente da nossa história, ficou claro: a dragagem dos nossos rios não pode mais esperar. A água levou casas, destruiu comércios, interrompeu vidas. Mas também deixou um rastro que exige ação rápida e inteligente. E entre os desafios, surgiu uma grande pergunta: o que fazer com toda a areia que será retirada dos rios?

Nesta quarta-feira, 23 de julho, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) abriu uma consulta pública sobre uma proposta que pode mudar esse cenário. A ideia é regulamentar o uso da areia retirada durante as dragagens de manutenção nas hidrovias do Rio Grande do Sul e transformar esse material em solução para prevenção de novas tragédias e incentivo à economia.

O que está em jogo?

A proposta da FEPAM visa tornar o processo de dragagem ambientalmente seguro e, ao mesmo tempo, economicamente viável. Isso significa que a areia retirada dos rios poderá ser reaproveitada, desde que respeite critérios técnicos e legais. E são muitos:

  • Licença ambiental obrigatória
  • Rastreabilidade de todo o processo
  • Cercamento eletrônico das áreas de retirada
  • Operação apenas com título minerário emitido pela ANM
  • Liberação apenas em áreas reconhecidas como hidrovias

Ou seja: tudo será feito com controle e responsabilidade. O objetivo é garantir segurança para a população e respeito ao meio ambiente.

Mas para além dos cuidados técnicos, essa areia pode virar oportunidade real de proteção e reconstrução.

A minha proposta

Sou vereador e acompanho de perto os impactos da enchente na vida das pessoas. Por isso, quero propor ideias que vão além da burocracia e ajudem de fato quem mais precisa.

Minha sugestão é clara e quero desenvolvê-la junto com vocês:

  • Utilizar essa areia para obras de prevenção: construção de diques, reforço de margens de rios e elevação de áreas que foram alagadas;
  • Firmar parcerias com concretarias locais, trocando areia por concreto para reconstrução de casas e estruturas danificadas;
  • Distribuir para empreendedores e cooperativas, como forma de fomentar a economia local, gerar emprego e renda.

Com licenciamento, fiscalização e uso transparente, podemos transformar esse material em ferramenta de proteção e crescimento.

A tua voz importa

A consulta pública está aberta até o dia 9 de agosto, e qualquer pessoa pode participar. É o momento de a população ser ouvida e contribuir com sugestões para melhorar essa proposta.

👉 Clique aqui para ler o estudo da FEPAM (Zoneamento Ambiental)

👉 Clique aqui para participar da consulta pública até 09/08

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