
Depois de tudo o que vivemos com a maior enchente da nossa história, ficou claro: a dragagem dos nossos rios não pode mais esperar. A água levou casas, destruiu comércios, interrompeu vidas. Mas também deixou um rastro que exige ação rápida e inteligente. E entre os desafios, surgiu uma grande pergunta: o que fazer com toda a areia que será retirada dos rios?
Nesta quarta-feira, 23 de julho, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) abriu uma consulta pública sobre uma proposta que pode mudar esse cenário. A ideia é regulamentar o uso da areia retirada durante as dragagens de manutenção nas hidrovias do Rio Grande do Sul e transformar esse material em solução para prevenção de novas tragédias e incentivo à economia.
A proposta da FEPAM visa tornar o processo de dragagem ambientalmente seguro e, ao mesmo tempo, economicamente viável. Isso significa que a areia retirada dos rios poderá ser reaproveitada, desde que respeite critérios técnicos e legais. E são muitos:
Ou seja: tudo será feito com controle e responsabilidade. O objetivo é garantir segurança para a população e respeito ao meio ambiente.
Mas para além dos cuidados técnicos, essa areia pode virar oportunidade real de proteção e reconstrução.
Sou vereador e acompanho de perto os impactos da enchente na vida das pessoas. Por isso, quero propor ideias que vão além da burocracia e ajudem de fato quem mais precisa.
Minha sugestão é clara e quero desenvolvê-la junto com vocês:
Com licenciamento, fiscalização e uso transparente, podemos transformar esse material em ferramenta de proteção e crescimento.
A consulta pública está aberta até o dia 9 de agosto, e qualquer pessoa pode participar. É o momento de a população ser ouvida e contribuir com sugestões para melhorar essa proposta.
👉 Clique aqui para ler o estudo da FEPAM (Zoneamento Ambiental)